terça-feira, 31 de julho de 2007

Você tem visto disquetes por aí?

Bem, antes que imaginem que eu levei anos, meses, ou dias (que seja!) pesquisando para poder discorrer sucintamente sobre o assunto, queria dizer que o texto que vem logo abaixo saiu naturalmente, pois gosto de apostar que minha prática e envolvimento com informática e computação desde os 9 anos de idade (leia-se 1994, quando a Seleção Canarinho ainda tinha 3 estrelas no peito) pode trazer algum resultado útil para mim.
Alguém aí se lembra dos famigerados disquetes?
Não estou nem citando os de 5¼” — os quais cheguei a ter contato quando comecei a fuçar num MSX —, mas sim dos de 3½”, com os quais convivi acredito que por mais de 6 anos.

A coisa no “passado” era tão diferente do que é hoje em dia que 1.44Mb pareciam caber uma eternidade de coisas, mas o tempo foi passando e as proporções acabaram ficando ultrapassadas. Sem contar a “segurança” que se tinha naquele dispositivo de armazenamento, afinal, quem nunca chegou à escola com o trabalho gravado em disquete e... puft! O disquete nem conseguia ser lido pelo driver.
Anos se passaram, o disquete começou a disputar espaço com os CD’s, avançando mais um pouco a disputa passou a ser com DVD’s, e hoje em dia, praticamente uma peça em extinção, foi apagado por algozes como o pendrive e os discos virtuais.
Não pretendo com isso focar na “vida e obra dos disquetes”, mas sim em como esse mundo tecnológico evolui a passos absurdos.

Na natureza, certos animais levam décadas ou até séculos para serem extintos por qualquer que seja o motivo, porém, se você tem no mínimo 3 anos de envolvimento com informática, já notou que algo desapareceu subitamente.
Os reflexos desta tecnologia não surgem somente no mundo físico, mas também no virtual, só que a passos mais lentos. Não querendo ser profético, mas já o sendo, com um pouco mais de experiência por parte dos usuários, veremos o sumiço dos famosos Bookmarks/Favoritos pelo excelente serviço do Delicious; as enciclopédias também podem começar a se preocupar, pois com um pouco de trabalho mais confiável, os wikis (em especial a Wikipedia) podem desbancar a existência delas.
Um pouco mais longínquo, mas não muito distante acredito seriamente que Gerenciadores de E-mail como Outlook/ThunderBird poderão ter seus dias contados, pois os sistemas de e-mail estão ficando cada vez mais robustos, usando e abusando do bom e velho javascript.

E por falar nele, este sim, sobreviveu de maneira heróica, pois eu mesmo, quando fiz meu curso de Javascript, fiz sob um ponto de vista turvo do uso do mesmo, que era focado em validações de formulários, e “enfeites” muito do cafona nas páginas.
O javascript se tornou a fênix do mundo web, renasceu das cinzas e atualmente é requisito para inúmeras vagas de emprego para desenvolvimento web Brasil afora.

Seguindo com a lista de profecias, nunca vi os agregadores RSS versão desktop serem muito utilizados, e creio mesmo que nunca serão, pois o Google Reader e site como NetVibes (uso e indico) fazem o serviço de forma genial e intuitiva.
E tudo isto surgiu de onde?
IDÉIAS! São simples, elas que movem o mundo, parafraseando Nando Reis: “Quando entender que o mundo é feito de idéias”.

Então, antes de imaginar que você deseja ganhar dinheiro na web prestando o serviço x ou y, tenha idéias. Navegue, leia, pesquise, pois uma idéia brilhante vale mais que mil desenvolvimentos árduos, e te trará retorno financeiro e sucesso de forma mais ágil e duradoura. Para ter uma idéia sobre uma nova sensação da web simplesmente pare e reflita:
“Do que eu sinto falta hoje em dia na web?”.
Depois que tiver respondido esta, pense agora
“Esta funcionalidade será útil para qual nicho de usuários?”.
Com certeza se você conseguir matar estas charadas, terá grandes possibilidades de lançar um serviço que vire sensação. Invista, por mais que pareça que aquilo nunca terá retorno, invista sem medo, pois só assim seu serviço poderá se destacar para aí sim alçar vôos mais altos.

Quer se basear em algo? Fique de olho nestas duas idéias sensacionais: Yahoo! Pipes e OpenID.
Num futuro bem próximo você verá ouvir falar mais neles.

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